A gestão de crise, como o próprio nome já diz, consiste em atividades direcionadas para redução de prejuízos, em um momento de disrupção, seja por motivos internos ou externos, diante dos processos normais dentro de uma organização.
Ou seja, é uma forma de gerenciamento do trabalho para evitar a crise.
Por vezes, nem sempre a crise está relacionada com aspectos diretamente ligados à empresa.
No caso dos motivos externos, como uma crise econômica, por exemplo, os negócios são afetados, sendo preciso realizar certas atitudes para administrar os problemas de forma coesa e eficiente.
Vale dizer que, considera-se crise qualquer ruptura violenta com a normalidade de uma dada situação.
Quando ela ocorre, pode acarretar em várias consequências, inclusive na qualidade de vida e segurança das pessoas, bem como na sobrevivência das empresas.
Por conta disso, a falta de uma gestão de crise, de controle e a desorganização nos negócios pode colapsar uma companhia.
No entanto, há como administrar os momentos de crise, mesmo em cenários de grande instabilidade econômica.
O artigo de hoje vai tratar justamente sobre como fazer uma gestão eficiente na crise e recomendar algumas práticas para uma boa administração.
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Afinal de contas, o que é gestão de crise?

A gestão de crise é um método que pretende unir forças administrativas da empresa, com o intuito de reduzir os prejuízos causados por problemas externos ou internos.
Por exemplo, uma nova lei ambiental que modifica o coprocessamento de resíduos e, assim, todos os negócios envolvidos com esse tipo de trabalho devem fazer um gerenciamento para se adaptarem à nova realidade.
Ou seja, a gestão de crise se refere a um planejamento estratégico, que verifica as situações que mudam as atividades normais de uma empresa.
Além disso, esse gerenciamento não é importante apenas em momentos atípicos, mas ao longo de toda a vida da organização, uma vez que leva tempo para consolidar uma marca no mercado e, qualquer boato ou situação que não foi bem contornada podem prejudicar a imagem da empresa.
Imagine que um cliente insatisfeito fez uma reclamação sobre o seu produto. Espera-se uma resposta por parte da empresa, mas quando a solicitação não é atendida ou há falta de esclarecimento, esse pequeno episódio pode resultar em uma crise interna.
Por causa disso, a gestão de crise não é algo esporádico. Ao contrário, ela é constante e que deve estar presente em todos os tipos de negócios, desde uma clínica capilar, micro e pequenos empreendimentos, até grandes multinacionais.
No planejamento de uma gestão de crise, é fundamental responder alguns questionamentos, tais como:
- Quem é o porta-voz da empresa? Ele está preparado?
- A sua empresa tem um plano estratégico para crise?
- Como você lida se um problema se prolongar?
- Como a sua empresa administra situações negativas?
Não é fácil lidar com o gerenciamento de uma crise. Mesmo em situações pequenas, toda e qualquer empreendimento, incluindo empresas de injeção plástica e outros negócios precisam ter um bom planejamento.
Em conjunto a isso, também é necessário destacar os profissionais envolvidos nessa área, com a preparação das figuras principais das empresas (media training), ou seja, o processo de preparação e treinamento dos porta-vozes do seu negócio.
Quais são os profissionais envolvidos na gestão de crise?
Em um cenário de crise, é essencial que a sua empresa esteja amparada por alguns profissionais que podem ajudar no gerenciamento dos problemas.
Os colaboradores devem ser devidamente treinados em media training, com o objetivo de aperfeiçoar sua capacidade de relacionamento com o público e com a imprensa, para que as informações possam ser transmitidas da maneira correta.
O media training ajuda também no compartilhamento de conteúdos que podem ajudar a sua empresa a se destacar, por exemplo, falando sobre os diferenciais de uma estaca strauss e o porquê o produto se destaca da concorrência.
Assim, os principais profissionais envolvidos na gestão de crise das empresas são:
- Assessoria de imprensa;
- Assessoria jurídica;
- Agências de comunicação (quando houver);
- Líderes e gestores de equipe;
- Departamento de marketing e vendas.
Vale ressaltar que todos os colaboradores devem estar alinhados com as metas da empresa, em especial nos momentos de crise.
Dessa forma, a comunicação com todos os departamentos deve ser transparente e objetiva, para evitar o agravamento dos problemas.
5 dicas para uma gestão de crise eficiente para sua empresa
A gestão de crise deve envolver a administração de todas as tarefas que se apresentam em um negócio, incluindo o planejamento estratégico, as inovações tecnológicas, o setor financeiro e o acompanhamento dos resultados, para avaliar o desempenho das atividades.
Desse modo, é importante compreender que uma gestão de crise eficiente demanda certas atitudes, ao lado de um olhar atento do gestor para empreender esses processos dentro da organização. Abaixo, confira algumas dicas.
1 – Faça o planejamento de algumas metas
Imagine uma indústria especializada em serviços de usinagem que deseja melhorar as suas vendas durante um trimestre, no entanto, há uma crise econômica forte que assola a região onde a fábrica está localizada.
Esta situação pode comprometer o objetivo da indústria, mas uma maneira de melhorar esse contexto pode ser com o planejamento de metas específicas para épocas de crise.
Além do mais, com um planejamento é possível se precaver contra outros imprevistos que possam surgir e resolver problemas do cotidiano de modo mais fácil, simples e direto. Isso evita que a crise possa se aprofundar dentro da empresa.
Lembre-se de incluir metas tangíveis e realizáveis, para que sua equipe se sinta motivada, já que os objetivos podem ser cumpridos.
2 – Promova treinamentos com os funcionários
Os funcionários devem estar preparados para as situações de crise. Afinal de contas, quando os colaboradores sabem como lidar com contextos específicos e estão prontos para exercer suas funções de modo eficiente, os resultados tendem a ser positivos.
O treinamento com funcionários também ajuda a manter o engajamento das equipes e, como consequência, a vender mais.
Por exemplo, quando os colaboradores estão envolvidos com todo o processo de fechamento de varanda com vidro, um dos serviços da sua empresa, fica mais fácil vender para o cliente.
3 – Realize uma análise detalhada de cada caso
As situações de crise se diferenciam, cada uma com a sua especificidade, dependendo do contexto. Por isso, é importante fazer uma análise detalhada de cada contexto, para que a empresa saiba como lidar em momentos atípicos.
Veja como a organização pode lidar com os problemas e quais recursos serão necessários para driblar a crise.
4 – Mantenha os departamentos alinhados
É muito importante que todos os departamentos da sua empresa estejam alinhados com os objetivos, metas e valores da organização, principalmente em momentos de crise.
Por exemplo, em uma situação onde é necessário explicar o funcionamento de um cabo polarizado, não somente o setor de produtos deve conhecer esse procedimento, mas também o departamento de marketing e os vendedores, para repassar a informação ao público e clientes.
5 – Invista em tecnologia
A tecnologia pode ajudar muito nos momentos de crise. Afinal, ela fornece ferramentas que ajudam a melhorar as etapas de produção, distribuição e venda das empresas.
Por exemplo, quando um comércio não pode abrir, por circunstâncias de crise externa, a loja pode vender a espuma acústica para estúdio em plataformas online, como marketplaces, e-commerces, até mesmo pelas redes sociais.
Além disso, a tecnologia ajuda no mapeamento de processos, que é fundamental para visualizar quais estratégias têm efeito positivo ou negativo e, com isso, adaptar novos métodos de gerenciamento de crise.
Alguns softwares são extremamente eficazes para esse controle, facilitando a análise, bem como o planejamento de ações futuras para momentos de crise.
Conclusão
Fazer o gerenciamento de crise é uma forma de não deixar que o cenário já instaurado por motivos internos ou externos se deteriore ainda mais, prejudicando não só a imagem da empresa, mas podendo levar à falência da organização.
Por conta disso, a gestão de crise é recomendada não somente quando o cenário está em evidência, mas sim, deve ser encarada como um processo, onde é necessário que todos os colaboradores estejam integrados para o comprometimento da empresa.
Sendo assim, a gestão de crise identifica as ameaças e elabora um planejamento, a fim de reduzir riscos em todos os departamentos: jurídicos, ocupacionais, econômicos, de mercado, entre outros.
Além disso, é importante ressaltar o papel do gestor dentro desse contexto, pois ele será o profissional responsável pelo protagonismo das ações administrativas de crise e, mais do que isso, trabalha como um porta-voz da empresa.
Desse modo, o gestor deve saber como falar com o público, explicar os possíveis desdobramentos e lidar com os colaboradores.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Business Connection, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.